domingo, 16 de setembro de 2007

onde estou? quem sou eu? Socorro!!!

Devido ao fato dos seres humanos não conseguirem desnaturar o ômega-3 ou o ômega-6, ambos ácidos graxos são considerados essenciais e devem ser obtidos da dieta. Os ácidos graxos ômega-6 são consumidos na forma de ácido linoleico (LA) (EUUUU!), 18:2n-6, isto é, 18 carbonos com 2 insaturações a primeira delas a 6 carbonos do terminal metila. È encontrado nos óleos vegetais (milho, amendoim, soja), nas carnes vermelhas e nos laticínios.







Os ácidos graxos ômega-3 podem ser de origem vegetal ou animal. Os de origem vegetal se encontram no óleo de linhaça, canola e soja e nos vegetais verdes sendo consumidos como ácido alfa-linolenico (LNA). São os 18:3n-3, isto é, 18 carbonos com 3 insaturações a primeira delas a 3 carbonos do terminal metila. Os de origem animal se encontram nos peixes de água fria ou nos óleos de peixes de água fria e são de dois tipos: ácido eicosapentanoico (EPA) um 20:5n-3 (5 insaturações) e o ácido docosaexanoico (DHA) um 22:6n-3 (6 insaturações).
Tanto os ômega-3 como os ômega-6 são incorporados nos fosfolípides de membrana à medida que são consumidos na dieta, sendo que o equilíbrio é encontrado ao redor de 15 dias do início da ingestão. Eles não podem ser diretamente desaturados, porém podem ser alongados e depois desaturados; e eles utilizam os mesmos tipos de enzimas. Importante saber que os 3 principais ácidos graxos ômega-3: LNA, EPA e DHA , suprimem a produção de ácido araquidônico (AA) a partir do LA por competição mais eficaz que o LA pelas enzimas delta-5 desaturase e delta-6 desaturase.

P.S.-do-seu-amiguinho: alimentem-se bem!

Ácido Linoléico!!!

Alguns, mas não todos os estudos baseados em população, têm demonstrado uma relação inversa entre o ácido linoleico do tecido adiposo (um indicador de consumo dietético de longa duração) e risco de angina pectoris, de infarto agudo do miocárido, e dados de experiências clínicas suportam o ponto de vista de que dietas ricas em PUFAs n-6 e pobres em ácidos graxos saturados reduzem o risco de CHD. Trabalhos recentes, porém, indicam que ingestões mais altas em ácido linoleico podem resultar em um risco maior de aterosclerose.
O ácido linoleico, incorporado em lipoproteínas, é susceptível à oxidação, o que pode levar à modificação da apoproteína. Tal efeito no LDL poderia predispor à iniciação de ateroesclerose. Há também alguma preocupação de que dietas ricas em PUFAs Ômega 6 possam aumentar o risco de cálculos hepáticos, se bem isso ainda seja incerto. A possibilidade de que eles possam promover carcinogênese, observada em alguns estudos animais, ainda precisa ser confirmada em populações humanas.
A segurança de ingestões médias de PUFAs Ômega 6, além de cerca de 6% da energia, pela população, porém, também permanece ainda não provada. Em conseqüência, dietas que proporcionam mais do que cerca de 6% de energia, como Ômega 6, não podem, atualmente, ser recomendadas.
Ácidos graxos poliinsaturados Ômega 3 – A molécula “pai” desta série, o ácido alfa linolênico (C 18:3 n-3) não pode ser sintetizada pelo corpo humano e é encontrada em folhas verdes e sementes. Os ácidos graxos de cadeia mais longa desta série (C-20 e C-22 n-3) são encontrados em óleos de peixe e em peixes gordos. Pequenas quantidades de PUFAs Ômega 3 são essenciais na dieta humana. Se bem os PUFAs Ômega 3 tenham uma poderosa ação de redução do triglicéride plasmático, seus efeitos no colesterol LDL e HDL são mínimos; e quando usados para tratar hipertrigliceridemia severa, eles podem aumentar os níveis circulantes de colesterol LDL.

~> Sem mais. Li-Li (vulgo Noléico)

Fórmula!!



quinta-feira, 13 de setembro de 2007

E com vocês os ácidos monossaturados!

Estudos antigos indicaram que os ácidos graxos monossaturados, principalmente o oleico, nos óleos de canola e oliva, reduzem o colesterol total, quando eles substituem os ácidos graxos saturados. O enriquecimento das dietas com gorduras adicionais ricas em oleatos não reduz os níveis do colesterol sanguíneo, sugerindo que as reduções deste vêm da substituição dos saturados por monoinsaturados, em lugar somente da suplementação. Pelo fato de os efeitos no colesterol total plasmático serem devidos à redução nos ácidos graxos saturados, os monoinsaturados podem ser considerados neutros em relação ao colesterol total plasmático. Trabalhos subseqüentes têm confirmado os efeitos hipocolesterolêmicos de tal substituição, tanto em mamadeiras como em dietas sólidas.






O efeito do ácido oleico na redução do colesterol total, quando ele substitui os ácidos graxos saturados, é menor do que o do ácido linoleico. Alguns estudos recentes, usando dietas sob a forma de mamadeiras, têm sugerido que os efeitos dos ácidos oleico e linoleico no colesterol LDL são semelhantes, e que o maior efeito do ácido linoleico no colesterol total é obtido pela redução do HDL. Outros estudos têm sugerido que os ácidos graxos monoinsaturados têm um ativo efeito de redução do colesterol LDL, quando substituem os carboidratos, se bem nem todos os estudos ou análises sejam consistentes a este respeito.
O ácido linoleico incorporado em lipoproteínas pode aumentar suas susceptibilidades à oxidação se houver proteção antioxidante insuficiente; e pode, portanto, ter potencial aterogênico. A substituição dos ácidos graxos saturados por ácido oleico evitaria isto. Dentro dos limites da ingestão de gordura total, a substituição dos ácidos graxos saturados por monoinsaturados oferece certa vantagem teórica sobre a substituição por ácidos graxos poliinsaturado
Isto é consistente com a baixa incidência de CHD nas populações mediterrâneas, que têm, tradicionalmente, consumido uma dieta baixa em ácidos graxos saturados, porém, mais rica em óleo de oliva do que a dieta atualmente consumida no Reino Unido.
Ácidos graxos poliinsaturados – São divididos entre os da série Ômega 6 (n-6) e os da série Ômega 3 (n-3).
Ácidos graxos poliinsaturados n-6 – O “pai” desta série é o ácido linoleico (C18:2 n-6), que não pode ser sintetizado no corpo humano e do qual pequenas quantidades são essenciais na dieta (cerca de 2% da energia dietética). Óleos de milho, assafrão, girassol e soja são ricas fontes de ácido linoleico. Quando substitui ácidos graxos saturados, o ácido linoleico reduz o colesterol LDL plasmático e, provavelmente, também reduz o colesterol HDL, se bem que esta última redução somente ocorra com ingestões superiores a cerca de 13% da energia dietética.

- Até mais pessoal! aparentemente o sou seu melhor amiguinho!! HOHOHOHOHOH ( ~> isso não são várias hidroxilas, são risadas-do-mau.)