quinta-feira, 13 de setembro de 2007

E com vocês os ácidos monossaturados!

Estudos antigos indicaram que os ácidos graxos monossaturados, principalmente o oleico, nos óleos de canola e oliva, reduzem o colesterol total, quando eles substituem os ácidos graxos saturados. O enriquecimento das dietas com gorduras adicionais ricas em oleatos não reduz os níveis do colesterol sanguíneo, sugerindo que as reduções deste vêm da substituição dos saturados por monoinsaturados, em lugar somente da suplementação. Pelo fato de os efeitos no colesterol total plasmático serem devidos à redução nos ácidos graxos saturados, os monoinsaturados podem ser considerados neutros em relação ao colesterol total plasmático. Trabalhos subseqüentes têm confirmado os efeitos hipocolesterolêmicos de tal substituição, tanto em mamadeiras como em dietas sólidas.






O efeito do ácido oleico na redução do colesterol total, quando ele substitui os ácidos graxos saturados, é menor do que o do ácido linoleico. Alguns estudos recentes, usando dietas sob a forma de mamadeiras, têm sugerido que os efeitos dos ácidos oleico e linoleico no colesterol LDL são semelhantes, e que o maior efeito do ácido linoleico no colesterol total é obtido pela redução do HDL. Outros estudos têm sugerido que os ácidos graxos monoinsaturados têm um ativo efeito de redução do colesterol LDL, quando substituem os carboidratos, se bem nem todos os estudos ou análises sejam consistentes a este respeito.
O ácido linoleico incorporado em lipoproteínas pode aumentar suas susceptibilidades à oxidação se houver proteção antioxidante insuficiente; e pode, portanto, ter potencial aterogênico. A substituição dos ácidos graxos saturados por ácido oleico evitaria isto. Dentro dos limites da ingestão de gordura total, a substituição dos ácidos graxos saturados por monoinsaturados oferece certa vantagem teórica sobre a substituição por ácidos graxos poliinsaturado
Isto é consistente com a baixa incidência de CHD nas populações mediterrâneas, que têm, tradicionalmente, consumido uma dieta baixa em ácidos graxos saturados, porém, mais rica em óleo de oliva do que a dieta atualmente consumida no Reino Unido.
Ácidos graxos poliinsaturados – São divididos entre os da série Ômega 6 (n-6) e os da série Ômega 3 (n-3).
Ácidos graxos poliinsaturados n-6 – O “pai” desta série é o ácido linoleico (C18:2 n-6), que não pode ser sintetizado no corpo humano e do qual pequenas quantidades são essenciais na dieta (cerca de 2% da energia dietética). Óleos de milho, assafrão, girassol e soja são ricas fontes de ácido linoleico. Quando substitui ácidos graxos saturados, o ácido linoleico reduz o colesterol LDL plasmático e, provavelmente, também reduz o colesterol HDL, se bem que esta última redução somente ocorra com ingestões superiores a cerca de 13% da energia dietética.

- Até mais pessoal! aparentemente o sou seu melhor amiguinho!! HOHOHOHOHOH ( ~> isso não são várias hidroxilas, são risadas-do-mau.)

3 comentários:

Ácido Linoléico disse...

Adorei o blog, super-hiper-duper informativo, com um nº excepicional de postagens. Em suma, um primor de contrução!

Ácido Linoléico disse...

P.S.: Estava sem lar, mas agora graças ao projeto "adote uma molécula" me sinto como parte integrante da sociedade!

Obrigado "adote uma molécula"!

Focc@ disse...

muito boa idéia...mas onde o Sr. Linoléico se encontra em vias metabólicas...queria ver as vias?...não ler sobre elas...como ele se relaciona com outras moléculas? em quais tipos de seres vivos nós o encontramos???